Na quarta-feira (5), protestos em Birmingham reuniram manifestantes que exibiram faixas e bandeiras palestinas, em um evento que antecedeu a partida entre Aston Villa e Maccabi Tel Aviv pela Europa League. O jogo, que ocorrerá no Villa Park, foi envolto em polêmica após a proibição da presença de torcedores israelenses, decisão tomada em resposta a preocupações de segurança pública levantadas pela polícia local.
A proibição de torcedores visitantes foi justificada pelo Villa com base em diretrizes do Grupo Consultivo de Segurança (SAG), que considerou fatores relacionados à segurança e à integridade do evento. Essa medida segue episódios de tensão em outras partidas da seleção israelense, onde a polícia já havia utilizado gás lacrimogêneo contra manifestantes pro-palestinos, evidenciando um clima de insegurança em torno de eventos esportivos relacionados ao conflito no Oriente Médio.
As implicações desse cenário se estendem para a FIFA, que está sob pressão internacional para se posicionar sobre a guerra em Gaza. Autoridades palestinas pedem a suspensão de Israel do futebol internacional, elevando a discussão sobre a interseção entre esportes e política. A situação em Birmingham se revela como um reflexo das tensões globais, destacando o papel do esporte como palco de protestos sociais.

