Secretário de Segurança descarta equiparação de facções a terroristas

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

Nesta quarta-feira (5), o secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, apoiou as críticas de membros do governo à proposta que visa equiparar facções criminosas a grupos terroristas. A discussão gira em torno da anexação do PL Antifacção ao projeto do deputado Danilo Forte, do União Brasil-CE, que propõe essa equiparação. Segundo Sarrubbo, essa comparação não se sustenta, pois as facções não têm um viés político definido.

Sarrubbo enfatizou que as organizações criminosas atuam principalmente com fins econômicos, buscando lucro através de atividades ilícitas, ao contrário dos grupos terroristas, que normalmente possuem objetivos políticos ou ideológicos. Essa posição levanta importantes questões sobre a natureza das ações das facções e o tratamento legislativo que devem receber. A análise do secretário reflete um posicionamento mais amplo dentro do governo sobre como lidar com a criminalidade organizada.

As declarações de Sarrubbo podem ter implicações significativas para a discussão legislativa em andamento e para a abordagem das políticas de segurança pública no Brasil. O debate sobre a caracterização das facções como terroristas pode influenciar as estratégias de combate ao crime organizado e a alocação de recursos para essa área. Assim, a posição do secretário poderá impactar futuras decisões políticas e legislativas relacionadas à segurança pública.

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