Carlos Eduardo Pessoa Tavares, de 20 anos, prestou um novo depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal, alegando que o tiro que matou a adolescente Allany Fernanda, de 13 anos, foi acidental. O incidente ocorreu no último domingo, 2 de novembro, no Sol Nascente, e o jovem inicialmente havia afirmado que a menina foi atingida durante uma tentativa de assalto. Contudo, essa versão foi desmentida pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II (Deam II).
Durante o novo relato, Carlos revelou que estava com Allany e outras pessoas em sua kitnet após uma saída para um bar. Ele afirmou que o disparo ocorreu enquanto manuseava uma arma, alegando não ter intenção de feri-la. O advogado do suspeito também contestou a existência de marcas de agressão no pescoço da vítima, atribuindo-as ao namorado dela, e informou que a tipificação do crime pode ser alterada de feminicídio para homicídio culposo.
As investigações seguem em andamento, com a polícia aguardando resultados de perícias que podem esclarecer se Allany reagiu antes de ser morta. A situação levanta questões sobre a segurança e a responsabilidade no manuseio de armas, além de refletir sobre a necessidade de uma análise cuidadosa das circunstâncias que cercam o caso. A tragédia, que resultou na morte de uma jovem, destaca a gravidade da violência que afeta adolescentes na sociedade contemporânea.