O Brasil se destacou novamente ao registrar um juro real de 9,74%, ocupando a segunda posição no ranking global, atrás apenas da Turquia, que apresenta juro real de 17,8%. Este é o quinto mês consecutivo que o país figura entre os líderes, conforme pesquisa realizada pela MoneYou e Lev Intelligence, sob a coordenação do economista-chefe Jason Vieira.
Desde junho, o Brasil subiu para a vice-liderança, tendo iniciado o ano em terceiro lugar com uma taxa de 8,65%. A decisão recente do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a Selic em 15% indica um cenário de incertezas inflacionárias, apesar da queda da inflação e da desvalorização do dólar, que impactam a atividade econômica local.
As implicações dessa elevada taxa de juro real são significativas, especialmente em um contexto onde 77,58% das economias analisadas mantiveram suas taxas, enquanto 3,64% aumentaram e 18,79% cortaram. O Brasil, portanto, permanece em um delicado equilíbrio econômico que poderá influenciar suas políticas fiscais e monetárias nos próximos meses.

