O Bradesco BBI revelou que as empresas brasileiras de capital aberto demonstram um poder de precificação notável, superando suas contrapartes na América Latina. Nomes como Cyrela, Assaí, Azzas e Ambev se destacam por manter lucros estáveis, mesmo diante de desafios como inflação e intensa concorrência. Esta análise foi publicada em 5 de novembro de 2025, no contexto de um mercado em transformação, onde o Brasil se posiciona como a principal escolha para investimentos na região.
Os analistas do banco ressaltam que a capacidade dessas empresas de ajustar preços sem perder clientes reflete em margens de lucro mais altas, conferindo-lhes uma vantagem competitiva significativa. Além disso, o estudo observou que mesmo aquelas consideradas vulneráveis, como Lojas Renner e Magazine Luiza, têm conseguido estabilizar suas margens de lucro. Essa estabilidade é vista como um sinal positivo para investidores, sugerindo que preocupações relacionadas à rentabilidade dessas empresas podem ser exageradas.
Por fim, a análise do Bradesco BBI destaca que, no cenário atual, as margens de lucro das empresas brasileiras são mais altas e estáveis quando comparadas a empresas focadas em commodities. Essa diferença é acentuada em um contexto de inflação e crescimento do PIB desacelerado, levando os investidores a reconsiderarem suas estratégias e a potencialidade de ganhos futuros nas ações dessas companhias.