COP30 sugere taxação de jatinhos e bens de luxo para financiar clima

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

Em 11 de maio de 2025, a presidência da COP30 apresentou uma proposta ambiciosa para revisar as regras financeiras relacionadas ao financiamento climático. A estratégia inclui a taxação de fortunas, jatinhos e bens luxuosos, com o objetivo de arrecadar até US$ 1,3 trilhão, equivalente a R$ 7 trilhões, anualmente. Essa medida visa consolidar recursos significativos para enfrentar as mudanças climáticas de forma mais eficaz.

A proposta surge em um contexto de crescente urgência em relação às questões climáticas, onde a necessidade de financiamento robusto é clara para garantir a implementação de políticas sustentáveis. A inclusão de itens como artigos militares e de luxo na taxação reflete uma tentativa de engajar setores mais privilegiados na responsabilidade ambiental. Além disso, a revisão das regras financeiras pode abrir novos caminhos para investimentos em tecnologias verdes e inovações sustentáveis.

Se aprovada, essa iniciativa poderá impactar significativamente o panorama do financiamento climático global, incentivando outros países a adotarem medidas semelhantes. A COP30 se posiciona, assim, como um marco importante na luta contra as mudanças climáticas, destacando a importância de um compromisso financeiro sustentável. O desdobramento dessas propostas poderá influenciar as negociações climáticas futuras e a mobilização de recursos a nível internacional.

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