Durante a COP30 em Belém, Pará, o Brasil revelou um plano ambicioso que visa reformas em instituições e regras globais para atingir a meta de US$ 1,3 trilhão anuais em financiamento climático. A proposta, intitulada “Roteiro de Baku a Belém”, foi apresentada pela presidência brasileira e busca assegurar que países em desenvolvimento tenham acesso a recursos suficientes para enfrentar a crise climática.
O Brasil sugere que instituições internacionais, como a ONU e o FMI, adotem novas diretrizes que facilitem o crédito climático e avaliem as políticas nacionais em relação ao meio ambiente. Além disso, há uma ênfase na necessidade de reinterpretação das normas financeiras, como as de Basileia, para garantir que as práticas de empréstimos incorporem riscos climáticos relevantes, promovendo um sistema financeiro mais responsivo às necessidades ambientais.
As implicações desse plano são vastas, pois visam não apenas aumentar o financiamento climático, mas também incentivar uma nova abordagem na avaliação de riscos por agências de classificação. Se implementadas, essas reformas podem transformar a maneira como as economias emergentes lidam com a crise climática e garantir que investimentos sustentáveis sejam priorizados mundialmente.

