Na última terça-feira, a Amazon moveu uma ação judicial contra a startup de inteligência artificial Perplexity, acusando-a de acessar clandestinamente contas de clientes e mascarar atividades de IA como se fossem navegação humana. A polêmica gira em torno de uma funcionalidade de compra automatizada presente no navegador da Perplexity, que permite que pedidos sejam feitos em nome dos usuários sem seu conhecimento explícito.
Os advogados da Amazon alegaram que as ações da Perplexity constituem uma violação clara das normas de uso, afirmando que a empresa não tem permissão para agir em áreas explicitamente proibidas. A Amazon enfatizou que, independentemente do método utilizado, o acesso não autorizado a contas de clientes é ilegal e deve ser interrompido imediatamente. Esse caso destaca as crescentes preocupações sobre a ética e a segurança em torno do uso de tecnologia de inteligência artificial no comércio eletrônico.
O desdobramento dessa ação judicial pode ter implicações significativas para o setor de tecnologia, especialmente para startups que operam com IA. A decisão poderá estabelecer precedentes sobre a legalidade do acesso a dados de usuários e o uso de ferramentas automatizadas em plataformas de comércio. À medida que a disputa avança, tanto as empresas de tecnologia quanto os consumidores estarão atentos às repercussões legais e éticas que podem surgir dessa controvérsia.

