Na última semana, o representante da Divisão Antidrogas dos Estados Unidos, James Sparks, enviou uma carta ao secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Victor Santos, manifestando condolências pela morte de quatro policiais durante a Operação Contenção. Este evento, que teve lugar nos complexos da Penha e do Alemão, é considerado a operação mais letal na história da cidade, contabilizando 121 mortos, sendo a maioria supostos traficantes de drogas.
Na correspondência, Sparks expressou respeito e admiração pelo trabalho das forças de segurança do estado e ressaltou a disposição da DEA para oferecer apoio. A carta, que carrega o selo oficial do Departamento de Justiça dos EUA, também foi uma forma de reconhecimento da importância do trabalho policial, enfatizando o sacrifício feito em nome da segurança pública. Entre os policiais mortos, estavam dois civis e dois militares, o que adicionou uma dimensão trágica ao evento.
As implicações desse episódio vão além das condolências, pois o governo do Rio já havia solicitado apoio internacional para lidar com o tráfico de drogas. Além disso, há um movimento legislativo em curso que busca responsabilizar o governador Cláudio Castro por possíveis crimes relacionados à soberania do estado. O cenário reflete a complexidade da luta contra o crime organizado no Brasil e a busca por cooperação internacional para enfrentar esse desafio.

