A pesquisa sobre as origens do monoteísmo revela a complexidade dos reinos de Israel e Judá, que se consolidaram a partir de 800 a.C. na maior parte do que hoje é o território palestino e israelense, além de partes da Jordânia. Esses reinos, com suas raízes na língua hebraica, surgiram em um cenário marcado pela crise social e pela ascensão de impérios, moldando a religião da época e posteriormente influenciando a crença monoteísta.
O contexto histórico é crucial para entender como esses dois Estados monárquicos estabeleceram uma base religiosa que se afastava das práticas politeístas dominantes. A análise sugere que a interação entre as estruturas sociais e a formação política dos reinos pode ter sido determinante na transição para o monoteísmo, um fenômeno que não se restringiu a esses reinos, mas que reverberou por toda a região.
As implicações dessa pesquisa são vastas, sugerindo que o desenvolvimento do monoteísmo foi um processo complexo e multifacetado. A inter-relação entre a política e a religião durante esse período pode ter moldado não apenas as próprias crenças dos antigos hebreus, mas também influenciado as tradições religiosas que se desenvolveriam em toda a humanidade ao longo dos séculos.

