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O Cânone Bíblico e suas Divergências: Uma Análise Histórica

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

O cânone bíblico, que varia entre diferentes tradições religiosas, levanta questões sobre sua imutabilidade. Igrejas Ortodoxas, como a Etíope e a Eritreia, reconhecem 81 livros, enquanto os protestantes aceitam 66 e os católicos, 73, incluindo sete livros considerados deuterocanônicos. Este debate remonta ao Concílio de Trento, que formalizou a lista católica, e às rejeições feitas pelo judaísmo rabínico e por reformadores como Martinho Lutero.

A canonização dos textos bíblicos não foi um processo aleatório, mas uma série de discussões e acordos entre autoridades religiosas e comunidades de fiéis. Os critérios para a aceitação dos livros do Novo Testamento incluíram apostolicidade, antiguidade e catolicidade. A partir do momento em que não há apóstolos vivos, o cânone é visto como fechado, impossibilitando novas adições, o que reafirma a estabilidade dos textos reconhecidos até hoje.

O termo ‘cânone’, originado do grego, representa um padrão de medição que se tornou sinônimo de norma para as escrituras sagradas. Essa definição destaca a importância do reconhecimento comunitário na formação do cânone. O estudo das diferentes vertentes do cânone bíblico continua a ser um campo fértil para debates teológicos e históricos, refletindo a diversidade das tradições cristãs ao longo dos séculos.

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