Um gerente de uma loja 7-Eleven na província de Oita, no sul do Japão, cometeu suicídio após 16 meses de trabalho contínuo sem um único dia de folga. O trágico incidente ocorreu em 2021, logo após seu casamento, e levanta questões sobre as condições de trabalho enfrentadas pelos franqueados de lojas de conveniência no país.
A intensa carga de trabalho e a pressão para manter as operações das lojas têm impactado negativamente a saúde mental de muitos trabalhadores. O caso do gerente em Oita é um exemplo extremo, mas não isolado, dos desafios que a indústria de conveniência japonesa enfrenta, incluindo a falta de apoio adequado aos funcionários e as exigências rigorosas impostas pelos franqueadores.
Essa situação desperta um debate urgente sobre a necessidade de reformas nas políticas de trabalho e de proteção à saúde mental dos empregados no Japão. As repercussões deste evento podem estimular um movimento por mudanças nas práticas laborais dentro do setor, visando melhorar as condições e garantir o bem-estar dos trabalhadores.