Controvérsia em “Tremembé”: Richthofen denuncia promotor por assédio

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

A série “Tremembé”, da Prime Video, retrata a vida de criminosos notórios no Brasil, incluindo Suzane von Richthofen. Logo no início da produção, é revelado que sua transferência para a penitenciária de Tremembé pode ter sido influenciada por relações inadequadas com um promotor. Essa situação gerou um intenso debate sobre a ética e a conduta dos profissionais do sistema penitenciário.

O livro “Assassina e Manipuladora”, que serve de base para a série, menciona que Suzane fez uma denúncia ao Ministério Público, alegando ameaças de morte por outras detentas. O promotor que a atendeu, supostamente, teria feito comentários impróprios durante suas interações, culminando em uma audiência onde Suzane pediu ajuda. Após essa audiência, sua transferência foi autorizada, mas sob circunstâncias questionáveis.

Recentemente, a Corregedoria Geral do Ministério Público decidiu suspender o promotor Eliseu José Berardo Gonçalves por 22 dias devido a alegações de assédio. Esse desdobramento evidencia as falhas no sistema de justiça e levanta preocupações sobre o tratamento de detentos em situações vulneráveis. A série e o livro não apenas entretêm, mas também provocam reflexões sobre a moralidade e a responsabilidade dos agentes públicos envolvidos na justiça.

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