Militantes de direitos humanos se reuniram na Alameda Casa Branca, em São Paulo, no dia 4 de novembro, para homenagear Carlos Marighella, político e guerrilheiro assassinado há 56 anos. O ato teve a participação de Carlos Augusto Marighella, filho do guerrilheiro, que destacou a relevância do legado de seu pai e a luta pela justiça social. A data também marca um momento de reflexão sobre os crimes da ditadura militar que perduram na memória coletiva do país.
Durante o evento, Carlos Augusto expressou sua admiração por sua madrasta, Clara Charf, que faleceu recentemente. Ele ressaltou a importância de figuras como Marighella para inspirar a juventude e combater as desigualdades sociais. A manifestação anual busca não apenas relembrar a história, mas também promover um debate sobre os direitos humanos e o papel das novas gerações na construção de uma sociedade mais equitativa.
A memória de Marighella e suas contribuições para a luta contra a opressão foram reafirmadas por outros participantes, incluindo Maurice Politi, do Núcleo de Preservação da Memória Política. A lembrança do guerrilheiro se torna cada vez mais relevante em um contexto em que a defesa dos direitos humanos enfrenta novos desafios. Assim, a manifestação não é apenas uma homenagem, mas também um chamado à ação para que o legado de luta por justiça e liberdade continue vivo.