Vickie Wang, uma comediante emergente em Nova York, lida com a tensão entre a liberdade de expressão e os riscos de criticar o governo. A artista, que deixou Xangai em 2022, afirma que, ao subir ao palco, pondera sobre quais piadas evitar. “Eu nunca publicaria algo onde criticasse diretamente o governo”, revela, enfatizando que essa cautela é um comportamento aprendido durante seu tempo na China.
A recente atmosfera política nos Estados Unidos, marcada por demandas de lealdade e ataques a instituições, evoca memórias de períodos tumultuados da história chinesa, como a era de Mao. Wang, que se mudou para os EUA em busca de liberdade e democracia, se engajou ativamente em protestos e eventos que celebram esses valores. Seu relato reflete as nuances de um país onde a expressão é incentivada, mas ainda assim, a autocensura é uma preocupação.
As experiências de Wang iluminam os desafios enfrentados por imigrantes que tentam se adaptar a um novo ambiente político. A percepção de que a liberdade de expressão pode ser ameaçada, mesmo em democracias, pode gerar reflexões sobre o que significa realmente ser livre. À medida que os desdobramentos políticos continuam, a voz de comediantes e artistas se torna cada vez mais crucial na defesa da liberdade individual.

