O artigo de Eyck Freymann e Harry Halem discute a tensão crescente entre os Estados Unidos e a China, destacando a importância de uma estratégia de dissuasão para evitar um conflito militar. Os autores enfatizam que, assim como em 1940, quando o presidente Franklin D. Roosevelt alertou sobre a ameaça do nazismo, o mundo contemporâneo enfrenta um novo desafio com o aumento da militarização da China, que busca hegemonia na região do Pacífico. A crise em torno de Taiwan é identificada como um potencial gatilho para um conflito, exigindo uma resposta adequada dos EUA.
Freymann e Halem argumentam que os Estados Unidos devem reconstruir sua capacidade industrial e militar para garantir a segurança na região. A necessidade de preparar-se para diversos cenários de crise é crucial, incluindo bloqueios e ataques a Taiwan, o que poderia comprometer a posição dos EUA na Ásia e desencadear uma série de consequências negativas. A capacidade de dissuasão deve ser fortalecida por meio de coordenação aliada e liderança robusta, além de um esforço nacional para revitalizar a indústria de defesa americana.
Os autores concluem que a dissuasão é a melhor forma de garantir a paz e a estabilidade na região do Pacífico e que o governo dos EUA deve priorizar a construção de uma força militar capaz de enfrentar a China. Se Taiwan for controlada pela China, a credibilidade das garantias de segurança dos EUA a seus aliados na região estaria em risco, o que poderia levar a um aumento na proliferação nuclear entre países como Japão e Coreia do Sul. Assim, a colaboração entre as democracias do mundo é essencial para deter uma guerra com a China e preservar a ordem global.