Sangue humano vaza de cano em Pelotas e gera interdição de funerária

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

Na última sexta-feira, um líquido vermelho que jorrou de um cano rompido em Pelotas, no Rio Grande do Sul, foi confirmado como sangue humano pela Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA). A análise revelou que o líquido estava sendo despejado na rede de esgoto local, sem risco à água potável fornecida pela empresa de saneamento da cidade, o Sanep.

Segundo a SQA, o sangue fazia parte de um processo de embalsamento realizado por uma funerária, onde o sangue da pessoa falecida é substituído por um líquido conservante. Embora não haja impactos diretos na saúde pública, a secretaria interditou o setor responsável pela prática devido à preocupação com a contaminação do subsolo e os possíveis danos ambientais que essa atividade pode causar.

As autoridades locais reiteraram a importância de monitorar as práticas das funerárias para evitar incidentes semelhantes no futuro. A interdição do setor ressalta a necessidade de regulamentações mais rigorosas sobre os serviços prestados por essas instituições, visando a proteção do meio ambiente e a saúde pública.

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