Durante o Bloomberg Green Summit, realizado em São Paulo no dia 4 de novembro de 2025, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, respondeu às críticas feitas por Bill Gates sobre a agenda climática brasileira. Gates havia publicado um texto em seu blog se opondo à perspectiva apocalíptica do aquecimento global, defendendo que a prioridade deve ser aliviar o sofrimento das populações vulneráveis, especialmente em países em desenvolvimento.
Em sua fala, Haddad enfatizou que o Brasil possui uma matriz energética limpa e barata, composta majoritariamente por fontes renováveis, como hidrelétricas, energia eólica e solar. O ministro argumentou que essa característica é fundamental para a política de desenvolvimento econômico sustentável do país e associou a pauta ambiental ao equilíbrio fiscal, afirmando que o governo busca um resultado positivo nas contas públicas até 2026.
A troca de declarações entre Haddad e Gates reflete visões divergentes sobre como abordar as mudanças climáticas. A defesa do ministro pela energia limpa e a crítica à visão de Gates podem influenciar o debate sobre a política ambiental do Brasil e a percepção de investidores e líderes globais sobre a capacidade do país em liderar a transição energética de forma responsável e sustentável.


