Na terça-feira, 4 de novembro de 2025, as taxas de juros no Brasil registraram leves altas, com a taxa do DI para janeiro de 2028 fechando em 13,155%. A taxa para janeiro de 2035 subiu para 13,645%, refletindo um clima de aversão a ativos de risco globalmente, influenciado por preocupações com o mercado de ações norte-americano.
Os mercados financeiros enfrentaram uma pressão negativa, com o dólar se fortalecendo em relação a várias moedas, incluindo o real. A expectativa do mercado em relação à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sobre a Selic, prevista para a noite de quarta-feira, também teve um papel importante nas oscilações das taxas. A comunicação conservadora do Banco Central foi destacada como um fator que poderá impactar a credibilidade em relação à inflação.
Com a probabilidade de manutenção da taxa Selic em 15% ao ano, a dúvida permanece sobre quando o Banco Central iniciará cortes nos juros. O ministro da Fazenda reiterou que, apesar da pressão, as taxas terão que cair para alinhar-se com a inflação. O cenário global, incluindo a queda nos rendimentos dos Treasuries, continua a influenciar as decisões econômicas no Brasil.

