A CPI do Crime Organizado foi oficialmente instalada no Senado no dia 4 de novembro, com a convocação de dois ministros de Estado e 11 governadores. O relator, senador Alessandro Vieira, tem como objetivo investigar a atuação do crime organizado no Brasil e propor medidas eficazes para o seu enfrentamento. A comissão também ouvirá especialistas e chefes de órgãos de segurança pública para enriquecer o debate.
Durante suas atividades, a CPI pretende analisar as diferenças regionais na segurança pública, convocando governadores de estados com os maiores e menores índices de criminalidade. Entre os estados menos seguros estão Amapá e Pernambuco, enquanto Santa Catarina e Paraná figuram entre os mais seguros. Essa abordagem visa compreender as particularidades de cada região e formular políticas de segurança mais eficazes.
O relatório final da CPI, com prazo de 120 dias para apresentação, trará um diagnóstico detalhado sobre facções criminosas e propostas concretas para fortalecer as forças de segurança. A iniciativa deve intensificar o debate sobre o controle de armas e munições, além de buscar soluções para as falhas no rastreamento desses materiais. Assim, a comissão espera contribuir para um combate mais efetivo ao crime organizado no país.