No terceiro trimestre de 2025, a Klabin reportou um lucro líquido de R$ 478 milhões, o que representa uma queda de 34% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Este resultado é atribuído à valorização do real frente ao dólar e à diminuição dos preços internacionais da celulose. Em contrapartida, a empresa teve um desempenho positivo no Ebitda ajustado, que atingiu R$ 2,117 bilhões, com um crescimento de 17% impulsionado principalmente pelos segmentos de papéis e embalagens.
O crescimento da receita líquida foi de 9%, alcançando R$ 5,426 bilhões entre julho e setembro de 2025. O segmento de papéis viu um aumento de 11% na receita, devido a um crescimento de 10% no volume de vendas e um aumento de 3% nos preços médios do papel-cartão. O setor de embalagens também se destacou, com uma expansão de 20% na receita, impulsionada pela alta demanda em setores exportadores, como proteínas e frutas.
A companhia destacou a maior contribuição da unidade florestal, que se traduziu em vendas de madeira e alienação de terras, além da redução de custos operacionais por não haver paradas gerais de manutenção no trimestre. A eficiência operacional e o controle de custos ajudaram a mitigar os impactos negativos da celulose e do câmbio, mostrando a resiliência do portfólio integrado da Klabin.