Um trabalhador da Romênia faleceu após ficar preso por 11 horas sob os escombros de uma torre medieval que desabou em Roma, na Itália, na segunda-feira (3). A estrutura de 29 metros de altura localiza-se nas proximidades do Coliseu e estava em processo de restauração. O resgate foi realizado pelos bombeiros, que conseguiram retirar o homem, mas ele já havia sofrido uma parada cardiorrespiratória e foi declarado morto nesta terça-feira (4).
A Procuradoria de Roma abriu um inquérito para investigar as causas do desabamento, que ocorreu após um segundo colapso da estrutura. O edifício, que se destinava a ser transformado em um museu, foi objeto de obras financiadas pela União Europeia, e a área ao redor foi interditada para garantir a segurança. Uma outra vítima, também de nacionalidade romena, foi resgatada com ferimentos graves, mas sem risco de vida, enquanto outros dois trabalhadores sofreram lesões leves.
As autoridades municipais destacaram que a torre, que já abrigou escritórios da prefeitura, encontra-se desativada desde 2006 e estava em um estado de deterioração avançado. O projeto de renovação da estrutura, iniciado recentemente, espera concluir em breve, mas os desdobramentos do acidente podem levar a uma revisão das práticas de segurança nas obras de restauração na cidade. O caso levanta questões sobre a preservação do patrimônio histórico e a segurança dos trabalhadores envolvidos nas reformas.