A cúpula da União Europeia com a América Latina e Caribe, a ser realizada em Santa Marta, Colômbia, nos dias 9 e 10 de novembro, contará com a ausência de líderes europeus proeminentes, como o chanceler alemão e a presidente da Comissão Europeia. As preocupações sobre provocar o presidente dos EUA, Donald Trump, e a baixa adesão de outros líderes são fatores decisivos para essa decisão. Apenas cinco líderes europeus e três da América Latina confirmaram presença até o momento.
A cúpula é vista como um espaço importante para discutir relações comerciais e segurança na região, mas enfrenta dificuldades devido à postura agressiva dos EUA, especialmente em relação à Venezuela. Fontes indicam que a ausência de líderes pode enfraquecer as discussões sobre temas cruciais, como o combate ao crime organizado e o fortalecimento de laços comerciais. Além disso, esperançosamente, a UE busca finalizar um acordo comercial com o Mercosul ainda este ano, o que torna a presença de líderes ainda mais relevante.
Os impactos dessa ausência são significativos, pois a cúpula representa uma oportunidade para os países da América Latina e Caribe expressarem preocupações sobre as ações de Trump. As tensões políticas na região, exacerbadas por decisões de Washington, como sanções e ameaças militares, tornam o diálogo mais necessário. Com a situação política instável, a realização de encontros futuros pode ser comprometida, refletindo a complexidade das relações internacionais contemporâneas.

