Na manhã de 4 de novembro de 2025, a Polícia Civil de São Paulo deflagrou a fase final da Operação Mobile Strike, que visa desmantelar uma organização criminosa especializada na receptação de celulares roubados. A operação envolve o cumprimento de 28 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão temporária, com ações concentradas em várias cidades da Grande São Paulo.
As investigações, que se estenderam por três meses, revelaram que o grupo criminoso operava com uma estrutura hierárquica bem definida, com funções específicas para a subtração dos aparelhos, intermediários e revendedores. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) estima que a organização movimentava entre 20 e 30 celulares diariamente, abastecendo o comércio clandestino, que incluía até mesmo remessas para o exterior.
Com cerca de 110 policiais civis envolvidos, todo o material apreendido e os suspeitos detidos estão sendo levados ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC). A operação foi estrategicamente planejada para atingir os núcleos financeiros e logísticos do grupo, com o objetivo de enfraquecer suas operações e combater o comércio ilegal de dispositivos eletrônicos.

