Nesta terça-feira, 4 de novembro, o Bitcoin caiu para menos de US$ 104 mil, o menor preço desde junho, em meio a uma onda de liquidações que ultrapassou US$ 1,2 bilhão em contratos futuros. Este movimento reflete a aversão ao risco predominante em Wall Street, onde os futuros dos índices S&P 500 e Nasdaq recuaram mais de 1%, impactando fortemente o mercado de criptomoedas.
A queda do Bitcoin se deu após o Federal Reserve ter reduzido os juros na semana anterior, mas com um tom cauteloso em relação a futuros cortes. A fala do presidente do Fed, Jerome Powell, contribuiu para a diminuição do apetite por ativos mais voláteis, como as criptomoedas. Outros ativos digitais também sentiram o impacto, com Ethereum e Solana registrando perdas significativas, reforçando a instabilidade no setor.
Com o valor de mercado das criptomoedas caindo para cerca de US$ 3,6 trilhões, a pressão sobre os investidores aumenta, especialmente com a liquidação de posições alavancadas. A situação atual põe em evidência a fragilidade do mercado e a possibilidade de uma correção mais ampla, acendendo alertas sobre a saúde financeira de ativos digitais e a potencial formação de uma bolha.

