O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou a analisar nesta terça-feira a ação que pode levar à cassação do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e torná-lo inelegível. O governador defende sua inocência, afirmando que o Tribunal Regional Eleitoral do Rio já havia arquivado o caso por falta de provas. O julgamento se inicia com a leitura do relatório pela relatora, ministra Isabel Gallotti, seguida de argumentações da Procuradoria-Geral Eleitoral e da defesa.
Durante o processo, a expectativa é que o voto da relatora seja extenso e, possivelmente, desfavorável a Castro, especialmente após sua atuação em casos anteriores envolvendo governadores. O TSE, no entanto, pode optar por paralisar o julgamento por um pedido de vista, embora isso não deva atrasar a decisão por mais de dez dias. As alegações contra Castro incluem suposto abuso de poder político e econômico durante as eleições de 2022, que já foram rejeitadas em primeira instância.
Se a cassação ocorrer, a presidência do governo fluminense poderá ser assumida temporariamente pelo presidente do Tribunal de Justiça do Rio, até que novas eleições sejam convocadas. O desfecho do caso não apenas impactará a carreira política de Castro, mas também poderá influenciar a dinâmica eleitoral no estado, considerando a relevância das alegações apresentadas e a confiança do governador na Justiça Eleitoral.