Tarcísio defende facções como terroristas em discussão de projeto de lei

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, reiterou sua posição ao sugerir que facções criminosas sejam tratadas como organizações terroristas, durante comentários sobre o Projeto de Lei Antifacção, enviado pelo governo federal ao Congresso. A declaração foi feita no dia 3 de novembro, após um evento em Guarulhos, onde Tarcísio afirmou que o objetivo é desenvolver ‘o melhor texto possível’ para aumentar a segurança pública no estado.

O governador ressaltou a necessidade de endurecer as penas para os envolvidos em atividades criminosas, afirmando que ações que impõem terror à sociedade não podem ser toleradas. Tarcísio criticou a reincidência no sistema penal brasileiro e sugeriu que o Judiciário deve considerar a gravidade dos delitos de forma mais rigorosa, o que também está em discussão no projeto do governo. Ele enfatizou a importância de uma abordagem colaborativa entre os estados para otimizar o combate ao crime organizado.

Além disso, Tarcísio mencionou a criação de um consórcio entre governadores de direita com o intuito de facilitar a troca de informações e a atuação integrada das polícias. Segundo ele, essa colaboração é essencial para enfrentar criminosos que atuam em mais de um estado. A proposta de um projeto que trate as facções como terrorismo, embora não esteja presente no texto atual do governo federal, é vista como uma medida necessária para fortalecer a segurança pública no Brasil.

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