Doca permanece foragido uma semana após megaoperação no Rio de Janeiro

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

Uma semana após uma intensa operação policial nos complexos do Alemão e da Penha, Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, continua foragido. O Disque Denúncia anunciou uma recompensa de R$ 100 mil por informações que levem à sua localização, destacando a urgência em capturar um dos principais líderes do Comando Vermelho. A operação, realizada no dia 28 de outubro, resultou em um número alarmante de mortes, superando 120, incluindo tanto suspeitos quanto policiais.

As forças de segurança do Rio de Janeiro estão sob pressão para localizar Doca, que conseguiu escapar com a ajuda de aproximadamente 70 integrantes da facção criminosa. Ele é apontado como responsável por diversas ações violentas e torturas na região, e atualmente lidera o tráfico de drogas em Queimados, na Baixada Fluminense. A operação teve a participação de cerca de 2.500 policiais e é considerada a mais letal já registrada no estado.

A fuga de Doca e as consequências da megaoperação levantam questões sobre a eficácia da abordagem policial no combate ao crime organizado. As forças de segurança continuam a realizar diligências na esperança de capturá-lo e restaurar a ordem nas comunidades afetadas. O impacto da operação, que resultou em apreensões significativas de armamentos e a prisão de diversos indivíduos, poderá ter efeitos duradouros na dinâmica do tráfico de drogas na região.

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