Nos últimos dias, importadores chineses intensificaram a compra de soja do Brasil, aproveitando a recente queda nos preços do grão. Os compradores reservaram 20 cargas de soja brasileira para embarque entre dezembro e julho, em um movimento que reflete a competitividade do Brasil em relação aos preços praticados nos EUA, que foram inflacionados por tarifas chinesas. Essa mudança ocorre em meio a expectativas de um acordo comercial entre os dois países.
A soja brasileira estava sendo vendida a preços superiores aos do fornecimento americano, mas atualmente apresenta cotações mais atrativas. Traders indicam que a diferença de preços tem incentivado os compradores chineses a garantir carregamentos do produto sul-americano, que se tornou uma opção viável frente aos grãos dos EUA. Esse aumento na demanda pode ser visto como uma oportunidade estratégica para o Brasil no mercado internacional.
O futuro do comércio de soja dependerá da posição da China em relação às tarifas sobre produtos agrícolas dos EUA. Com um acordo comercial em andamento, o mercado aguarda novos anúncios que poderão alterar as dinâmicas de preços e fornecimento. A expectativa é que a interação entre os dois gigantes comerciais continue a moldar as tendências do mercado global de grãos nos próximos meses.