O tenente-coronel Mauro Cid comparece nesta segunda-feira, 3, às 14h, a uma audiência no Supremo Tribunal Federal (STF), onde iniciará o cumprimento de sua pena, com a remoção de sua tornozeleira eletrônica. Ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Cid firmou um acordo de colaboração no caso da trama golpista, recebendo uma pena de dois anos em regime aberto, a menor entre os réus.
O STF, por meio do ministro Alexandre de Moraes, determinou que Cid cumpra certas condições para permanecer em regime aberto, como a proibição de deixar a comarca de residência e o recolhimento domiciliar noturno. Além disso, ele não poderá se comunicar com os demais réus e terá seus documentos de porte de arma suspensos. O ex-assessor não apresentou recurso contra sua condenação, o que tornou a decisão definitiva.
As condições impostas visam garantir a segurança de Cid e de sua família, enquanto o restante dos réus, incluindo Bolsonaro, aguardam a análise de seus recursos pela Primeira Turma do STF no dia 7 de novembro. O passaporte de Cid permanece cancelado, e a decisão do ministro Moraes enfatiza a necessidade de ações da Polícia Federal para assegurar a integridade do réu.

