Cuba, conhecida por seu sistema de saúde gratuito e universal, enfrenta uma grave crise devido às sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos. O sistema de saúde, que outrora foi um modelo de excelência na América Latina, está falhando em fornecer os cuidados necessários à população, refletindo um cenário de deterioração nas condições de vida. As sanções têm dificultado a importação de medicamentos e equipamentos, comprometendo a qualidade dos serviços de saúde disponíveis.
Historicamente, Cuba investiu pesadamente em sua infraestrutura de saúde e na formação de profissionais. No entanto, com as restrições econômicas, muitos hospitais enfrentam escassez de recursos, impactando a capacidade de atendimento e a eficácia das intervenções médicas. A situação atual levanta preocupações sobre o futuro da saúde pública na ilha, uma vez que a falta de insumos básicos e medicamentos essenciais se torna cada vez mais crítica.
As implicações dessas sanções vão além da saúde, afetando a qualidade de vida de milhões de cubanos. O colapso progressivo do sistema de saúde pode resultar em um aumento da insatisfação popular e potenciais agitações sociais. Além disso, o governo cubano pode ser pressionado a buscar alternativas para mitigar os efeitos das sanções, o que poderia levar a uma reavaliação de suas políticas internas e externas.