O tenente-coronel Mauro Cid apresentou-se ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira, 3 de novembro de 2025, para uma audiência admonitória que marcará o início do cumprimento de sua pena. Condenado a dois anos de reclusão em regime aberto, Cid foi o único entre os réus do núcleo 1 da trama golpista a não recorrer da decisão, permitindo que sua pena entrasse em trânsito em julgado, ou seja, sem possibilidade de apelações.
Durante a audiência, o juiz advertirá formalmente Cid sobre as condições que ele deve seguir para manter o benefício da liberdade. Além da proibição de sair do país e das redes sociais, ele deverá comparecer semanalmente ao Juízo do Distrito Federal e cumprir restrições de recolhimento domiciliar. A decisão também possibilitará a retirada da tornozeleira eletrônica, conforme determinação do ministro Alexandre de Moraes.
A defesa de Mauro Cid argumentou que, considerando o tempo em que esteve preso preventivamente e sob medidas cautelares, ele já cumpriu mais de dois anos e quatro meses de restrição de liberdade. O juiz da Vara de Execuções Penais do DF avaliará o abatimento da pena, tendo em vista o tempo de prisão provisória, o que poderá influenciar diretamente no futuro do tenente-coronel.