A Kinea Investimentos anunciou, em sua carta mensal de 3 de novembro de 2025, a redução de sua exposição ao ouro e a manutenção de sua posição comprada no real. A gestora atribuiu essa alteração à crescente volatilidade do metal e ao elevado diferencial de juros no Brasil, que favorece a moeda nacional em relação a outras emergentes.
A valorização recente do ouro foi influenciada por cortes de juros nos Estados Unidos e um aumento na procura por investidores individuais. No entanto, a Kinea observou que a especulação elevada reduziu a atratividade do ativo no curto prazo, levando-a a ajustar seu portfólio. A gestora continua confiante na estabilidade da economia brasileira e prevê que o Banco Central pode iniciar cortes na Selic em 2026 se a inflação continuar a ceder.
Além disso, a Kinea redirecionou parte de seus investimentos para ações de tecnologia nos Estados Unidos, acreditando que o crescimento impulsionado pela inteligência artificial sustentará o PIB e os lucros corporativos americanos. A gestora também destacou a importância da reindustrialização tecnológica, que está ampliando a demanda por metais industriais e insumos críticos, o que pode impactar positivamente seu portfólio no futuro.

