A operação policial realizada no Rio de Janeiro em 28 de outubro gerou controvérsias devido à sua magnitude e ao número de mortos, considerado sem precedentes. O pesquisador Gabriel Feltran, que ocupa a direção de pesquisas do CNRS na França e é professor no SciencesPo, afirma que essa operação não é apenas um ato de segurança, mas também possui um planejamento político subjacente.
Feltran destaca que as características dessa ação policial revelam uma estratégia que pode estar alinhada a uma agenda de extrema direita, refletindo um contexto de militarização crescente das forças de segurança. Essa análise sugere que a operação vai além do combate ao crime, implicando repercussões significativas nas relações sociais e políticas do país.
A discussão levantada por Feltran sobre a operação no Rio de Janeiro pode ter desdobramentos importantes no debate sobre segurança pública e direitos humanos no Brasil. A visão de que ações policiais estão sendo moldadas por interesses políticos provoca um alerta sobre as direções futuras que o país pode tomar nesse cenário de tensão.

