Ao final de seu terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está prestes a registrar a menor inflação acumulada no Brasil desde 1999. Esse resultado é significativo, uma vez que representa um marco para a política econômica do país, que se baseia no regime de metas para controle da inflação, orientando a atuação do Banco Central na manutenção da estabilidade de preços.
O regime de metas, implementado em 1999, tem sido um pilar da política econômica brasileira, permitindo que o Banco Central ajuste as taxas de juros com o objetivo de controlar a inflação. Com a expectativa de terminar seu mandato com números favoráveis, Lula poderá apresentar ao eleitorado uma gestão que, em termos de inflação, se alinha a períodos de maior estabilidade econômica, embora ainda existam muitos desafios pela frente.
As implicações desse cenário são profundas, especialmente com a aproximação das eleições de 2026. O governo precisará enfrentar uma série de obstáculos para garantir que os avanços na inflação se traduzam em benefícios reais para a população, ao mesmo tempo em que mantém a confiança nas políticas econômicas adotadas. A capacidade de lidar com esses desafios será crucial para a sustentabilidade das conquistas obtidas até agora.


