Uma megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, resultou em 121 mortes, incluindo quatro policiais, e provocou reações em toda a América do Sul. Com a crescente preocupação sobre a fuga de membros das facções Comando Vermelho e Primeiro Comando da Capital, Argentina, Paraguai, Bolívia e Uruguai reforçaram suas fronteiras e a vigilância nas regiões limítrofes.
As autoridades argentinas, paraguaias e bolivianas passaram a classificar essas facções como organizações terroristas, implementando medidas rigorosas para evitar a infiltração de criminosos em seus territórios. A ministra da Segurança da Argentina anunciou o envio de tropas para as fronteiras, enquanto o Paraguai formalizará a designação das facções como terroristas por meio de um decreto. O governo do Rio de Janeiro também busca o reconhecimento do Comando Vermelho como uma organização criminosa transnacional pelos Estados Unidos, o que poderia facilitar a cooperação internacional no combate ao crime organizado.
Essas ações refletem um aumento da preocupação com a segurança regional e a necessidade de uma resposta coordenada contra o tráfico de drogas e a violência associada. A expansão das facções brasileiras, que já atuam em outros países da América do Sul, destaca a urgência de medidas eficazes para proteger a soberania e a segurança pública nas nações vizinhas. O cenário exige uma abordagem colaborativa para enfrentar as complexas redes de crime organizado que ameaçam a estabilidade regional.

