Uma megaoperação policial realizada no Rio de Janeiro, na última semana, resultou na morte de 121 indivíduos, incluindo quatro policiais. O cabo Oliveira, membro do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), foi ferido na coxa durante intensos confrontos com membros de facções criminosas no Complexo do Alemão. A operação, marcada por cenas de violência, é considerada a mais letal na história do estado.
Com a participação de 2.500 agentes, a ação teve como objetivo desmantelar o Comando Vermelho, resultando na prisão de 113 suspeitos e na apreensão de 120 armas, incluindo 93 fuzis. O prejuízo ao crime organizado é estimado em R$ 12,8 milhões. No entanto, a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro informou que nenhum dos mortos estava na lista de alvos da operação, o que levanta preocupações sobre a seleção dos alvos e a estratégia utilizada.
As implicações dessa operação são profundas e podem influenciar as políticas de segurança pública no Brasil. Críticos da ação questionam a eficácia das abordagens violentas na luta contra o tráfico de drogas e a criminalidade. A situação atual evidencia a necessidade de um debate mais amplo sobre a segurança nas comunidades e as consequências das intervenções policiais.