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Sociedades Matriarcais: Lições de Cuidado e Equidade em Tempos de Crise

Fernanda Scano
Tempo: 2 min.

O artigo aborda a relevância das sociedades matriarcais em tempos de crise, evidenciando práticas sociais que priorizam o cuidado e a equidade de gênero. Modelos como o dos Uros, habitantes do Lago Titicaca, e de grupos indígenas no Brasil mostram que esses sistemas, ainda presentes, desafiam a lógica patriarcal vigente. A pesquisa de Heide Göttner-Abendroth traz à tona a importância do consenso na tomada de decisões, onde todos têm voz, independentemente de gênero ou idade.

Göttner-Abendroth, pioneira nos estudos sobre matriarcado, afirma que esses sistemas não são utópicos, mas realidades que podem oferecer soluções para os desafios atuais. Ela defende que, em sociedades matriarcais, a centralização do poder é substituída por uma abordagem igualitária, onde a partilha justa de recursos e o respeito pelas tradições são fundamentais. A pesquisa também destaca o papel de ativistas como a indígena Monica Lima no Brasil, que busca resgatar práticas matriarcais pré-coloniais e promover o cuidado coletivo.

O retorno ao matriarcado é visto como uma forma de enfrentar as crises contemporâneas, com implicações significativas para a justiça social e ambiental. A pesquisa sugere que, ao adotar características desses modelos sociais, pode-se construir uma sociedade mais justa, onde todos são respeitados. Essa reflexão sobre o passado e o presente é vital para repensar a dinâmica de poder em nossas comunidades e buscar alternativas sustentáveis para o futuro.

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