Neste 2 de novembro, o México comemora o Día de Los Muertos, marcado pelo uso do cempasúchil, uma flor que simboliza a ligação entre os vivos e os mortos. Entretanto, o aquecimento global ameaça essa tradição, com o cempasúchil enfrentando a extinção devido a alterações climáticas que provocam secas e enchentes, afetando severamente sua produção e o sustento de muitos agricultores.
A produção do cempasúchil, essencial para a celebração, sofreu grandes perdas nos últimos anos, com cerca de 37 mil acres de plantações destruídas em 2025. Agricultores, como Lucia Ortíz, relatam dificuldades financeiras e insegurança quanto ao futuro, enquanto cientistas buscam resgatar e preservar variedades nativas da flor, que são mais resistentes às mudanças climáticas.
O futuro do cempasúchil é incerto, mas as comunidades rurais continuam a cultivar a flor, reconhecendo seu valor cultural e econômico. A prefeita da Cidade do México, Clara Brugada, destacou esforços para aumentar a produção, mesmo em meio a desafios, evidenciando a resiliência dessas comunidades na preservação de suas tradições diante das adversidades climáticas.


