A guerra comercial entre China e Estados Unidos ganhou novos contornos em fevereiro de 2025, quando o presidente Donald Trump impôs tarifas à nação asiática. Recentemente, após uma reunião na Coreia do Sul, Trump concordou em reduzir as tarifas em 10%, em troca de promessas da China para controlar o fluxo de fentanil. Apesar do acordo, a taxa efetiva permanece alta, em cerca de 47% para produtos chineses.
As exportações chinesas para os EUA têm caído, com um declínio de 27% em setembro em relação ao ano anterior. Simultaneamente, as exportações da China para outras regiões aumentaram, demonstrando uma estratégia de diversificação. O país também começou a priorizar compras de soja e carne bovina de fornecedores como Brasil e Argentina, substituindo produtos americanos.
O desdobramento dessas negociações pode ter impactos significativos no comércio global, à medida que a China busca alternativas para reduzir sua dependência dos EUA. O fortalecimento de laços comerciais com outras nações pode alterar o equilíbrio das relações econômicas internacionais. A permanência das tarifas e a adaptação da China às novas condições de mercado continuarão a moldar o cenário econômico nos próximos anos.


