Ativistas climáticos expressaram indignação após a imposição de uma pena de 18 meses de prisão a Timothy Martin, um manifestante que vandalizou uma vitrine na National Gallery of Art, em Washington, D.C., durante uma ação em abril de 2023. Martin, junto com a ativista Joanna Smith, utilizou tinta lavável para protestar contra a inação climática, mas acabou recebendo uma sentença considerada excessiva por defensores dos direitos civis.
A decisão judicial foi rotulada como ‘grotescamente desproporcional’ por ativistas e pesquisadores, que salientaram que essa pena é mais severa do que a aplicada a muitos envolvidos em atos de insurreição. A situação levanta preocupações sérias sobre a proteção dos direitos constitucionais à liberdade de expressão e ao protesto pacífico, especialmente em um contexto de crescente ativismo climático.
Esse caso não apenas destaca o debate sobre as consequências legais de protestos pacíficos, mas também pode influenciar a maneira como futuras manifestações sobre questões climáticas são tratadas pela lei. O desfecho deste caso poderá impactar a mobilização de ativistas e a percepção pública sobre as penalidades enfrentadas por aqueles que se opõem à inação frente à crise climática.

