O Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou uma mulher por homicídio após o envenenamento de sua filha com chumbinho, um agrotóxico perigoso. O crime ocorreu em fevereiro, no interior do estado, e motivou a solicitação da prisão preventiva da acusada pela Promotoria de Justiça de Pontal. Segundo as autoridades, o homicídio foi premeditado e motivado por interesses financeiros.
A promotora Anne Marie Lourenco Karsten revelou que a mulher já havia sido acusada de outro homicídio, envolvendo sua nora, e é investigada por mais duas mortes suspeitas. As investigações indicam que a ré enfrentava sérias dificuldades financeiras e era viciada em jogos de azar, frequentemente solicitando ajuda econômica de sua filha, que a acolheu dias antes do crime. Após o ato, a mulher tentou transferir dinheiro da conta da vítima e limpou rapidamente o local.
Este caso levanta sérias questões sobre os impactos de vícios e problemas financeiros nas relações familiares. Além da gravidade do crime, a situação destaca a necessidade de um olhar mais atento sobre o tratamento de vícios e a proteção de vulneráveis. A continuidade das investigações será crucial para entender a extensão das ações da acusada e evitar novos tragédias semelhantes.