A Polícia Civil do Rio de Janeiro explicou a demora na execução de uma operação autorizada pela Justiça em julho, realizada somente em 28 de outubro, devido à complexidade logística e operacional. A ação resultou em 121 mortes, incluindo quatro policiais, e foi considerada uma das mais letais na história do estado. A Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) destacou a necessidade de garantir a segurança de todos os envolvidos antes de ir às ruas.
Segundo a DRE, os preparativos para a operação envolveram planejamento detalhado, incluindo mapeamento de alvos e análise de rotas. A decisão para a realização da operação, ocorrida em uma área dominada pela facção criminosa Comando Vermelho, gerou críticas e questionamentos sobre a eficácia da abordagem policial nesses contextos. Após meses de planejamento, a operação foi finalmente deflagrada, mas não sem polêmicas sobre a demora e as consequências fatais.
O Ministério Público do Rio de Janeiro monitorou a operação com a expectativa de minimizar danos colaterais a civis e agentes da lei. O desfecho da ação levanta preocupações sobre a segurança pública e a necessidade de estratégias mais eficazes no combate ao crime organizado. As mortes, especialmente em uma operação com tamanho impacto, ressaltam a urgência de debater a abordagem policial em áreas conflagradas do Rio de Janeiro.

