No dia 30 de outubro, os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão em leve alta, após um encontro entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping. O petróleo WTI para dezembro subiu 0,15%, atingindo US$ 60,57 o barril, enquanto o Brent para janeiro avançou 0,08%, fechando a US$ 64,37. Essa recuperação prolonga os ganhos observados na sessão anterior, quando os preços também foram impulsionados pela redução dos estoques de petróleo bruto nos EUA.
A BoK Financial aponta que as vendas de energia dos EUA para a China podem melhorar, embora não haja sinais de que Pequim interrompa a compra de petróleo da Rússia. O secretário de energia dos EUA, Chris Wright, afirmou que o país está preparado para se tornar um dos principais fornecedores de petróleo para a China e outros mercados na Ásia e na União Europeia. Apesar do otimismo, o mercado permanece cauteloso, uma vez que as preocupações com um excesso de oferta global persistem.
O petróleo enfrenta a possibilidade de um terceiro mês consecutivo de queda, especialmente com o aumento esperado da produção pela Opep+ e outros produtores. A próxima reunião do cartel, agendada para 2 de novembro, deve discutir aumentos na produção, o que poderá intensificar as preocupações dos investidores. Além disso, a recente decisão do Federal Reserve de cortar as taxas de juros levanta incertezas sobre futuros cortes, conforme declarado pelo presidente da instituição.

