Megaoperação no Rio de Janeiro resulta em 121 mortos e identificação avança

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

O Instituto Médico-Legal (IML) do Rio de Janeiro informou que mais da metade dos corpos das vítimas da recente megaoperação policial já foi submetida a necropsia. Realizada nos complexos do Alemão e da Penha, a ação resultou em um total de 121 mortos, sendo 115 deles suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas e quatro policiais. A operação, considerada a mais letal da história do Brasil, ocorreu no dia 28 de outubro de 2025.

De acordo com a instituição, cerca de 80 corpos foram analisados e parte deles já foi liberada para retirada pelas famílias. O IML montou uma estrutura especial para acelerar o processo de identificação, enquanto o atendimento aos parentes das vítimas está sendo realizado em um posto do Detran, localizado próximo à unidade do IML. Além disso, os corpos não relacionados à operação estão sendo direcionados para o IML de Niterói, a fim de evitar sobrecarga na unidade central.

A operação, que teve como alvo criminosos ligados ao Comando Vermelho, resultou também na prisão de 113 suspeitos e na apreensão de 118 armas, incluindo fuzis. O secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, alertou que o número de mortos pode aumentar, visto que a contabilização das vítimas é feita à medida que os corpos são registrados. A situação ressalta a gravidade da violência no estado e as complexas questões de segurança pública no Brasil.

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