Elizabete Arrabaça, de 68 anos, foi denunciada pelo Ministério Público de São Paulo pelo homicídio de sua filha, Nathália Garnica, de 42 anos, que faleceu em fevereiro deste ano em Ribeirão Preto. A denúncia ocorre em meio a um caso anterior em que Elizabete já respondia pela morte de sua nora, Larissa Rodrigues, que ocorreu em março e também foi atribuída a envenenamento por chumbinho. As investigações apontam que ambas as mortes ocorreram sob circunstâncias suspeitas, com Elizabete sendo a última a estar com as vítimas antes de suas mortes.
As investigações começaram após a morte de Larissa, levando à exumação do corpo de Nathália. Resultados de laudos toxicológicos confirmaram a presença do mesmo veneno em ambas as vítimas, reforçando a suspeita de que os crimes foram premeditados. O promotor responsável pelo caso destacou que a motivação financeira pode ter desempenhado um papel crucial, dado que Elizabete possuía dívidas significativas e dependia de sua filha para sustento.
Atualmente, Elizabete e seu filho, Luiz Antônio Garnica, estão presos e respondem por feminicídio triplamente qualificado. A defesa de Elizabete afirma que ela nega qualquer envolvimento nas mortes e que tomará medidas legais para proteger seus direitos. O desfecho deste caso poderá ter implicações significativas para a justiça e a segurança pública, dado o impacto de crimes familiares na sociedade.