Na quarta-feira, 29 de outubro de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que instruiu o Departamento de Guerra a iniciar testes com armas nucleares. Esta decisão surge em um contexto de escalada das atividades militares da China e da Rússia, que têm ampliado seu arsenal nuclear e realizado testes frequentes. O último teste nuclear dos EUA ocorreu em 1992, e agora o país retoma essa prática em um cenário geopolítico volátil.
Trump justificou sua decisão ao afirmar que os Estados Unidos precisam manter a superioridade nuclear, especialmente em face dos recentes avanços da China, que teria mais do que dobrado seu arsenal, passando de 300 para 600 ogivas nucleares em cinco anos. O presidente também mencionou que, segundo estimativas, a China poderá ter mais de 1.000 armas nucleares até 2030, o que intensifica a preocupação em relação à segurança nacional americana. Ao mesmo tempo, a Rússia, que possui um arsenal de aproximadamente 5.580 ogivas, também tem demonstrado força com novos testes de mísseis nucleares.
Este anúncio de Trump não apenas reacende o debate sobre os testes nucleares, mas também eleva as tensões entre as potências nucleares globais. A decisão pode ter consequências significativas para a diplomacia internacional e para as relações de segurança entre os Estados Unidos, Rússia e China. Além disso, a retomada dos testes nucleares pode provocar uma nova corrida armamentista, uma vez que outros países poderão sentir a necessidade de aumentar seus próprios arsenais em resposta.