O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou a recente megaoperação no Rio de Janeiro, que resultou em 121 mortes, durante uma coletiva de imprensa. Em sua declaração, Lula ressaltou que o crime organizado não deve continuar a destruir famílias e que é essencial um esforço conjunto para enfrentar as facções criminosas. Ao mesmo tempo, o governo federal rejeitou a implementação do decreto de Garantia da Lei e da Ordem, que transferiria o controle da segurança pública à União.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança, que visa aumentar o papel da União nas políticas de segurança pública dos estados, foi reiteradamente defendida por Lula. O projeto está em tramitação na Câmara dos Deputados desde abril e busca garantir uma ação coordenada entre as diferentes forças policiais. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o governador do Rio, Cláudio Castro, anunciaram a criação de um Escritório de Combate ao Crime Organizado, para facilitar a colaboração entre os governos federal e estadual.
Lula e Lewandowski enfatizaram a importância da cooperação federativa no combate ao crime. A aprovação da PEC da Segurança é vista como fundamental para a resposta do governo aos desafios da segurança pública, especialmente em um momento delicado, após a tragédia recente. O governo articula os próximos passos para acelerar a votação da proposta no Congresso, enquanto busca manter um tom conciliatório com as autoridades estaduais.