A Shell, uma das maiores empresas de combustíveis fósseis do mundo, anunciou que seus lucros ultrapassaram US$ 43 bilhões até agora, impulsionados por uma produção recorde de petróleo no Golfo do México e no Brasil. No terceiro trimestre, a companhia teve um lucro de US$ 5,4 bilhões, um aumento de 27% em relação aos US$ 4,3 bilhões do trimestre anterior, embora inferior aos US$ 6 bilhões registrados no mesmo período do ano passado.
O aumento na produção no Golfo do México atingiu o nível mais alto em 20 anos, enquanto as operações no Brasil também atingiram novos patamares. Esta performance financeira robusta permitiu que a Shell planejasse a recompra de ações pela 16ª vez consecutiva, indicando uma estratégia focada em retorno aos acionistas. Contudo, essa trajetória de lucros está sendo criticada por ativistas e manifestantes, que a consideram um ‘horror show’.
Os desdobramentos financeiros da Shell refletem a crescente demanda por combustíveis fósseis, mesmo em um contexto de crescente pressão para a transição energética. À medida que a empresa continua a gerar lucros substanciais, a reação pública e as implicações políticas podem influenciar suas operações futuras, especialmente em um cenário de crescente preocupação ambiental e social.