O Brasil enfrenta uma crise financeira alarmante, com 8,1 milhões de CNPJs negativados e 78,8 milhões de consumidores endividados, conforme dados recentes. Este panorama se desenvolve em meio a um aumento significativo nas taxas de juros, que subiram de 2% em agosto de 2020 para 15% em junho de 2025, dificultando ainda mais o pagamento de dívidas para empresas e famílias.
O aumento da inadimplência é resultado de diversos fatores, incluindo um crescimento acelerado do endividamento, que se intensificou após a pandemia. Com a previsão de que a taxa Selic permaneça elevada, em torno de 12% para 2026, muitos economistas alertam que o crédito e a renda continuarão comprometidos, o que pode afetar negativamente o mercado de trabalho e a economia em geral.
Diante desse cenário, a necessidade de educação financeira e de uma gestão mais responsável das finanças pessoais e empresariais se torna ainda mais premente. Especialistas indicam que a combinação de uma taxa de juros alta e o controle do orçamento será crucial para que famílias e empresas consigam enfrentar os desafios econômicos nos próximos anos, evitando um agravamento da situação fiscal no país.